quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Comer, rezar, amar

Ontem fui ver o filme Comer, rezar, amar e me surpreendi, pois já tinha ouvido falar que o filme não agradou por seu enredo lento, porém a meu ver ficou ótimo, não li o livro para poder compará-lo, mas como todo leitura na minha modéstia opinião é sempre muito mais engrandecedora que qualquer obra da telona, acho que o livro deve ser ótimo.
A história trata-se de uma mulher de meia idade vivida pela bela Julia Robets, que vê sua vontade de continuar casada desmoronar, pede o divórcio, em seguida emplaca um romance com um rapaz mais jovem que não dura muito e depois disso decide procurar sentidos para viver, numa viagem por um ano por Itália, índia e Bali, onde ela respectivamente vive os três estágio do filme.
No primeiro país ela conhece o prazer de comer, e comer sem culpa, que é o melhor, sem preocupações pequenas como ter que comprar uma calça jeans de um tamanho maior, ela também faz novos amigos e aprende a língua italiana.
No segundo, índia ela dicide aprender a rezar, mais precisamente meditar, difícil tarefa, eu que já tentei aprender a meditar quando fazia Yoga posso garantir, não é fácil não pensar em nada.

Mas é ali que ela começa a ficar zen, quando ela sai de lá e chega em Bali já percebemos a mudança de seu olhar, sua paciência com as pessoas e a paz interior que ela tanto procurava finalmente é encontrada quando é literalmente atropelada pelo amor, explico, um brasileiro bonitão e igualmente sozinho se destrai ao som da bossa nova brasileira (João Gilberto e Bebel Gilberto)e a atropela no meio de uma linda estradinha cheia de plantas. Lugar e trilha sonora lindos.

Dois momentos me chamam a atenção na trama, o primeiro foi no início do filme quando ela percebe que não está feliz no seu casamento e tenta rezar, conversa com Deus de um modo simples, porém extremamente emocionante, já que é assim mesmo que devemos nos conectar com Ele. Nada de palavras bonitas ou decoradas, Deus quer que sejamos nós, simplesmente nós. O segundo momento veio quase no fim quando ela termina seu relacionamento com o bonitão brasileiro por medo. O guru Xamâ pergunta porque ela fez isso já que o amava, ela responde que foi porque ela se desequilibrou. E o desdentado guru diz uma frase lindíssima, algo como " nos desequilibrarmos por amor, faz parte do nosso completo equilíbrio". E eu, concordo com ele!

Paty
=D

2 comentários:

Daniel Leão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniel Leão disse...

ótimo o filme... apesar da ótica feminina cai bem pra homens e mulheres. Um pouco forçado o 'brasileiro' xavier bardem no final, rsrsrsrs... mas enfim. Bom filme.