segunda-feira, 21 de maio de 2012

Noivas em guerra

Sabe aqueles dias em que você sai de casa bem para voltar melhor e volta péssima como nunca achou que fosse voltar? Pois é. Hoje foi assim, aliás ontem, pois já passou da meia noite. Fui para um lugar que sempre me faz ficar melhor e não foi bem assim que aconteceu. De algum modo deixei que o clima pesado me invadisse e fiquei meio deprimida. Para piorar, fui assistir a um filme que mexeu demais comigo, com sentimentos que estão escondidos a 7 sete chaves dentro de mim, escondidos da única pessoa no mundo que não quer e nem pode ter acesso a eles: eu mesma. 

O filme trata de uma amizade muito forte entre duas garotinhas que cresceram juntas e passaram a vida fazendo tudo juntas, estando presente em todos os momentos importantes uma da outra, e planejaram estar presentes no casamento uma da outra e serem suas madrinhas, mas por ironia do destino, ou talvez, um teste de amizade verdadeira, seus casamentos foram marcados para o mesmo dia e horário, foi aí que elas piraram, pois nenhuma das duas queriam dar o braço a torcer e desmarcar a data. Até aí um filminho meio bobo para relaxar...só que no decorrer da história percebi coisas estranhas acontecendo. Cenas cinematográficas retratando o que eu já vivi ou ainda vivo. Elas brigaram feio, e sofreram, sofreram e sofreram horrores com isso, tanto que o evento mais importante na vida das duas não estava sendo prazeroso como deveria, pelo simples e ultraimportante fato de que elas não estavam compartilhando desses momentos uma com a outra.
Isso me fez voltar no tempo, relembrei de minha amizade ultraimportante com uma pessoa que foi como uma irmã pra mim, não sei se eu fui alguma vez uma irmã pra ela. Quando tento lembrar de algo bom que eu tenha feito, não me vem nada na mente, não sei o quão ruim fui, só sei que eu não fui o que deveria ter sido. Passo o tempo tentando me esquecer disso, dizendo pra mim mesma o quanto a amizade dela, a presença dela não me faz falta, não tem nenhuma importância. Isso quando eu me lembro né, quando algo, como um filme, me faz lembrar daquela amizade que hoje não existe mais. Fiz algo repróvável - para usar de eufemismo - , aliás errei por omissão e quando percebi isso agi como uma covarde. Ao invés de levantar a cabeça e pedir perdão, ataquei com duras verdades. Feri para não parecer o que realmente eu sou: uma fraca. Também ouvi verdades cruéis, que serviram pra mim como justificativas para um afastamento definitivo, desses que são pro resto da vida. Pra mim isso era muito claro. Tanto que ela tentou fazer as pazes, tentou uma reaproximação, mas eu não podia "perder minha fama de mau", a garota durona na queda não podia ter ouvido tudo aquilo e deixar pra lá, perdoar, passar uma régua, agir com inteligência emocional era algo fora de cogitação. Eu ainda não tinha recuperação. Ainda não sabia como era bom deitar a cabeça no travesseiro e dormir em paz, que eu deixava que a culpa fosse um sentimento mais forte que a minha vontade de ter serenidade. Muito triste isso. Hoje eu vejo com clareza o quanto eu sou orgulhosa e intolerante. Estes talvez sejam os meus maiores defeitos de caráter. Vejo que os reais motivos de eu ter querido me afastar dela não foi pelo que ela me disse, mas porque o que ela me disse era verdade e ela me conhecia mais do que eu mesma. Ela era como um espelho, se eu continuasse olhando pra ela não ia aguentar, porque eu não me aguentaria, era demais pra mim ter acesso a que eu era na realidade. Melhor jogar toda a poeira para debaixo do tapete e continuar me enganando que estava enganando o mundo muito bem. Que bobagem! Porque sou assim? É, sou. Por que se eu ainda não fosse assim, eu já teria feito aquilo que meus sonhos me dizem para fazer, o que minha consciência me diz para fazer, meu lado mais racional sussurra e o meu lado emocional grita: procura por ela! Deixa de bobagem e cresce! É tão fácil! Tão simples! Meu nAMORado disse: o que você tem a perder? É. O quê?


A linha entre o amor e o ódio entre duas pessoas é muito tênue. Quando tem muita aversão, pode procurar ou esperar que tem sentimento bom por trás. Não somos tão ruins assim. Ou não!


Apesar de saber o que fazer, não sei se vou conseguir. Sou tão forte assim?


Pathy


domingo, 20 de maio de 2012

Sobre a hipocrisia

Hoje acordei com vontade de fazer um Tratado sobre a Hipocrisia, mas como não estou com tempo livre para isso, falarei apenas o suficiente para me ajudar a entender um pouco mais sobre isso, quem sabe me ajuda a digerir.

Sei que para vivermos numa sociedade e que para termos um bom convívio temos que obedecer a certas regras. Como ser corteses com quem não temos tanto apreço. Mas uma coisa é ser educado, outra é ser falso. Qual o limite de uma coisa e outra? Qual linha tenue separa um conceito do outro? Não sei, só sei que talvez  eu ainda tenha um longo caminho a percorrer até conseguir ter o sangue frio e a inteligência que Lula teve durante 8 anos, que a Dilma está tendo agora mesmo na política, apertar mão e tirar fotos com pessoas que sabemos que não nos querem bem de verdade não é tarefa fácil, sorrisos amarelos de "Oi tudo, bem" me dão nojo. Pior é que eu tenho consciência de que preciso aprender a ser assim, porque senão corro o risco de não conseguir mais viver ou conviver com quase ninguém.


Não me agrada perceber que pessoas apenas me aturam, são educadas comigo, preferiria que deixassem de falar comigo definitivamente a ter esse tipo de tratamento, como se fossem "obrigadas" a me engolir. Quando eu não sinto algo verdadeiro por alguém, deixo que o meu radicalismo tome forma, que faça o que quiser, pois do contrário não consigo dormir em paz, sinto-me falsa, duas caras. E isso, definitivamente, não combina comigo.


Por isso que preciso ler mais da cartilha do Lula e da Dilma, porque não se importar com pessoas assim pode ser que seja mais inteligente, acredito que toda forma de comportamento impulsivo seja anti-inteligente. Espero que eu aprenda alguma coisa nessa vida cruel de sorrisos amarelos.




Pathy

domingo, 6 de maio de 2012

Voltando...

Olá pessoas!Quase 5 meses sem aparecer no meu cantinho, na minha casa, que é esse blog, e como fico feliz com o pouco que li dos posts anteriores. Quanta coisa boa aconteceu de lá pra cá...e quantas coisas maravilhosas estão por vir.
Novidade: estou amando e sendo amada.
Coisa boa, né!
Depois volto pra contar mais coisinhas sobre o que anda acontecendo com minha cabeça e com meu coração.

Pathy!