sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

MEIO-TERMO

"Ah como tenho me enganado
como tenho me matado
por ter demais confiado
nas evidências do amor

Como tenho andado certo
como tenho andado errado
por seu carinho inseguro
por meu caminho deserto

Como tenho me encontrado
como tenho descoberto
a sombra leve da morte
passando sempre por perto

E o sentimento mais breve
rola no ar e descreve
a eterna cicatriz
mais uma vez
mais de uma vez
quase que eu fui feliz

A barra do amor
é que ele é meio ermo
a barra da morte
é que ela não tem meio termo."
 _____Antonio Carlos de Brito


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Poema de Natal



Enfeite a árvore de sua vida
com guirlandas de gratidão!
Coloque no coração laços de cetim rosa,
amarelo, azul, carmim,
Decore seu olhar com luzes brilhantes
estendendo as cores em seu semblante

Em sua lista de presentes
em cada caixinha embrulhe
um pedacinho de amor,
carinho,
ternura,
reconciliação,
perdão!

Tem presente de montão no estoque do nosso coração e não custa um tostão!
A hora é agora! Enfeite seu interior! 

Sejas diferente! 
Sejas reluzente!

_____Cora Coralina


Hoje minha tia e eu  realizaremos nossa ceia de Natal com direito a Chester, troca de presentes e tudo o que merecemos, afinal foi um ano de muitas surpresas e conquistas, a maior delas a saúde do meu tio Val. 

Feliz Natal, gente!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Essa aí passou!




Oi, gente!

Passando por aqui para dizer-lhes que estou recuperada. A dor do abandono já passou, faz parte de um passado recente, mas é passado. Não quero dizer que já esqueci tudo o que passei, não. Nem daria para ser assim, tão rápido, mas consigo lembrar de tudo sem chorar e sem lamentar. Isso já é uma vitória!
Depois de tantas lágrimas, agora só quero sorrir para mim, para a vida e para o meu futuro, que certamente será promissor. Tenho uma vida inteira pela fente para escrever minha história, um mundo de possibilidades. Não deixarei que ninguém me humilhe, nem me diminua por sua opinião preconceituosa de quem não conhece a minha essência. Devo valorizar quem me valoriza, e não esquecer do que eu mesma sinto e penso sobre mim mesma. Isso é o que realmente importa.
Fica a dica para quem estápassando pela Síndrome de Abstinência de fim do relacionamento: tudo, absolutamente tudo passa, inclusive os momentos lindos. Então porque os momentos de tristeza também não passariam, não é?

Em breve voltarei para dividir com você as alegrias da vida.

=)

Paty

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Saudade

Saudade

é solidão acompanhada,

é quando o amor ainda não foi embora,

mas a amada já...


Saudade

é amar um passado que ainda não passou,

é recusar um presente que nos machuca,

é não ver o futuro que nos convida...


Saudade

é sentir que existe o que não existe mais...


Saudade

é o inferno dos que perderam,

é a dor dos que ficaram para trás,

é o gosto de morte na boca dos que continuam...


Só uma pessoa no mundo

deseja sentir saudade: aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudade,

passar pela vida e não viver.
 
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

- Pablo Neruda


 

Decepção


Hoje é mais um daqueles dias difíceis em que decido não mais sofrer, nossa, como eu preciso cuidar de mim.
Ainda à tarde senti medo de ter acontecido alguma coisa com ele, me arrependi por alguns minutos por não ter lido o que a garota queria me dizer. Será que ele morreu? Pensei. Rezei, pedi do fundo do meu coração que Deus o protegesse, que ele estivesse vivo e feliz. Acho que nesse momento devo ter resgatado bastante coisa do passado, porque se o amo quero vê-lo feliz, ou melhor, quero que ele seja feliz, mesmo que com outra pessoas, não importa. Mas sem vê-lo, aí já seria demais.
Chego em casa, e sem querer obtenho a resposta que queria: uma foto nova, com um sorriso enorme no rosto e os olhos...ah aquele brilho no olhar que eu tanto vi direcionados para mim. Doeu lá no fundo. Foi um grande golpe. De imediato quis sumir com aquela imagem, era demais pra mim, depois não, decidi olhar ficamente para aquela foto que me dizia tanta coisa, coisas que eu certamente nunca pensie que iria ouvir dele: estou feliz com outra pessoa. Você chora por mim todos os dias por tantos motivos, descrença de que seja verdade o rompimento, raiva de ter sido tão ingênua, saudades de tudo, inclusive do olhar brilhante e apaixonado. Como uma simples foto pode dizer tanto. Pois é, pode. Ouvi tudo, ou quase tudo, depois que olhei para ela por muito tempo, querendo decifrá-la, saí, desabafei com uma amiga e chorei pela última vez, e dessa vez foram lágrimas de saudade sim, mas talvez de saudades de mim com ele, feliz, confiante, alegre, esperançosa. 
Agora penso como conseguirei acreditar de noo no amor, como vou olhar para alguém com tamanha ternura sem medo de que o olhar que se direciona para mim seja falso, como conseguirei me entregar de verdade sem receio de que esteja entregando o que tenho de mais precioso, que é o meu amor, para alguém que realmente mereça. Não sei. Só sei que temo por meus futuros relacionamentos. Pessoas que agem com leviandade, sem pensar no estrago que podem causar a um pobre coração são pessoas muito distantes de Deus, porque não é só um rompimento de um relacionamento, é a capacidade de destruir sonhos, esperança de que se pode acreditar e confiar verdadeiramente no ser humano. Isso é um crime. E apena quem paga? Os muitos corãções partidos que ele deixou pelo caminho. Acredito piamente na lei de causa e efeito, ou seja, tudo o que fazemos é fruto daquilo que plantamos. Um dia, nessa ou nas próximas vidas, responderemos por cada coisa que fizemos ou deixamos de fazer pelo próximo. É justiça! Não preciso fazer nada para que alguém responda pelo que fez, ele certamente responderá sem que seja necessário eu fazer nada. É a lei da vida, é a lei de Deus.
Termino o dia certa de que se não somos vítimas de nada, eu precisava passarpor essa grnade decepção na minha vida. Acreditei de verdade que ele era o homem da minha vida, tenho consciência d euqe não me iludi sozinha, pelo contrário, com tantas frases lindas, tantas promessas de amor eterno e planos para o futuro, eu bem que podia ter criado muito mais expectativas do que eu criei. Protegi tato o nosso amor que não contava para quase ninguém do momento lindo que nós estávamso vivendo. Como eu nos protegi...mas não adiantou nada, porque o orgulho e seu excesso de cobranças estragaram um amor que era tão lindo. Parecia ser recíproco e verdadeiro. Acreditei meesmo nisso. Tanto que só caiu a ficha de que aquilo não existe mais hoje, quando vi a foto que provavelmente foi tirada pela nova namorada dele. A garotinha que ele iludirá por alguns meses e deposi que a paixão se acabar, ele chutará para o escanteio, como se fosse uma bola murcha que não serve mais para jogar partida nenhuma. Ele deve vir fazendo isso a vida toda, com mulheres do mundo todo. Coitada de todas nós, que tivemos contato com tanto amor, tanto carinho e depois tudo o que sobrou foi abandono e frieza. Decepçao quando não mata, ajuda a viver.


A única coisa que sei é que TUDO PASSA. E isso também vai passar.
Paty

domingo, 28 de outubro de 2012

Paixão x Amor


"Você não sabe o que é amor." Começo esta postagem com essa afirmação porque ela foi o que me motivou a escrever. Muitas pessoas que se dizem tão experientes e maduras não sabem o que é amor, talvez o confunda com Paixão, e esses são dois sentimentos que não podem ser confundidos, sob pena de no final das contas fazer alguém sair machucado da relação.  O Amor começa quando a paixão termina. Quando a paixão está presente não conseguimos ver o outro como ele é realmente. Ficamos cegos, surdos, mudos e nossa inteligência vai para as cucuias. A química nos faz bem, mas também traz uma ansiedade danada, não conseguimos comer, nos concentrar em qualquer coisa sem que a pessoa saia do nosso pensamento. É ruim tudo isso? Não de todo, é perigoso porque nesse período temos que ter cuidado, sobretudo com o outro, porque podemos achar que encontramos a pessoa da nossa vida, aquela que vai preencher todo o vazio que existe dentro de nós e que até então não tínhamos conseguido preencher com as pessoas que encontramos pelo caminho. E tudo se torna muito mais perigoso quando externamos o que estamos “sentindo” para e pelo outro. Se disser que ama, pronto, já era. Vem sofrimento no futuro, certamente, porque quando essa química passar, sim porque ela vai passar , de qualquer jeito, mais cedo ou mais tarde, o que vai ficar é a pessoa do jeito que ela sempre foi, nem mais, nem menos. E sem a paixão pode ser que você não goste da pessoa como ela é, pode ser que você veja o que antes lhe encantava como algo que não é tão interessante assim, os defeitos que antes eram bonitinhos, viram um transtorno, a paciência que antes era enorme, quase infinita, some de uma hora para outra. E o que parecia ser eterno, se acabou. O sentimento de frustração toma conta, e você pensa que não ama mais aquela pessoa. Para quem gosta de estar sempre sentindo o efeito da paixão para sentir-se feliz, se vê infeliz. O outro lhe decepcionou. Mas não. O outro não lhe decepcionou, foi você que o decepcionou quando disse aquelas coisas lindas com os olhos vidrados e brilhantes. Foi você que o decepcionou quando não era a pessoa que se mostrou ser. Nessa hora, provavelmente o outro ainda sente o mesmo que você despertou. Isso se não for algo mais forte ainda. E aí, depois disso tudo o que sobra é um fora bem dado, com direito a cobranças e ataques de: a culpa foi toda sua. Eu sou perfeito, não tenho nada a ser mudado. Eu avisei pra você que se você não fizesse as minhas condições eu perderia o interesse por você”. Será? Será que existe esse ser que não precisa aprender nada, conquistar nada (a não ser a próxima namoradinha de algumas semanas), mudar nada? Na minha modesta opinião não, não existe. E se alguém achar que não deve aprender nada, está perdendo um tempo precioso na vida, todos nós temos o que aprender sempre, é a lei da vida. Nunca estamos prontos. Muitas vezes nos enganamos por achar que estamos aprendendo com alguém, mas depois percebemos que ao invés de aprendizes somos os professores. Sempre temos algo para ensinar, por mais que pensemos o contrário. Termino esta reflexaõ como a frase mais importante que concluí nos últimos tempos: O Amor começa quando a paixão termina

Paty


  
"O amor pode não ser paixão, mas tem a ver com ela, não é a ausência dela: existem no amor momentos de paixão, só que mais calma e mais duradoura.
Paixão, por definição, é sentimento em ápice, é como uma montanha, vai subindo, subindo até um pico lá no alto, e depois vai descendo, descendo, e finda. Um gráfico da paixão é agudo, intenso, mas também é breve e com final certo: termina. Por outro lado, o gráfico do amor lembra mais uma cordilheira, uma cadeia de montanhas entremeadas de vales, planícies e platôs, é longo, flutuante e de final aberto: não é tão certo o que vai acontecer."
Fonte: trecho do livro “O nó e o Laço – Desafios de um relacionamento amoroso”, de Alfredo Simonetti – Integrare Editora

Falta de tudo

Não sei o que fazer com tanta dor. Achei que com o passar dos dias ela ia me abandonar também, como ele fez. Mas não. Essa dor não quer me largar, pelo contrário parece que veio para ficar, tá crescendo, mudando de tamanho. Tem dias que parece que ela cansa e me dá um tempo, mas no dia seguinte vem com tudo, toma um espaço enorme na minha vida. Outra coisa que muda é a sua motivação: raiva, indignação, saudade. Sim, esta é a que mais dói. 
Vai embora saudade, por favor, se ele não me quer, eu também não te quero!

Tô me sentindo vazia, cheia de dor, sinto saudade do cheiro dele, dos olhos, do sorriso...tudo me faz falta, tudo.

Paty

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Esforço mútuo

Amar não é fácil mesmo, todos sabemos. Mas se nos propomos a isso, a fazer o relacionamento acontecer, tem de haver esforço mútuo. Não pode deixar que o orgulho, a raiva ou a imaturidade afastem duas pessoas que querem atingir o mesmo fim: fazer a caminhada da vida ser menos pesada, e muito mais feliz. Afinal é só isso que faz a vida ter sentido.

Diálogo, compreensão, indulgência, respeito, inteligência, etc. Tudo isso é AMOR.

Beijos!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Inferno Astral

Nao há 1 ano sequer que eu fique livre dos efeitos do meu inferno astral, que para completar ainda se dá no mês de Agosto. Foi uma última semana de mês bem difícil, quase piro.Minha codependência gritando para que eu voltasse a paralisar o meu processo de recuperação. Dia sim acordava bem, tranquila, dia não acordava péssima e perdida. Graças ao Poder Superior tenho uma madrinha que consegue me ajudar a pensar racionalmente tirando a codependência do controle. Por falar em controle, eu tenho que dizer para mim o tempo todo que não tenho o controle de nada, nem de ninguém. Muito menos do tempo. O que posso controlar, ou pelo menos, tentar controlar é a essa doença emocional terrível que mora aqui dentro, que é devastadora e que se eu não me cuidar posso morrer, porque ela literalmente mata.
Estou feliz porque consegui sobreviver àquela avalanche. Consegui colocar minhas ideias organizadas num papel e expô-las para a pessoa que precisava ouvi-las. E o melhor de tudo, consegui conversar de forma calma, ou seja, sem agressividade. Que maravilha que foi a sensação de ter conseguido. De vitória mesmo. No final consegui também ver a beleza de um momento de paz, a beleza de um sorriso, e a beleza do pôr-do-sol. A partir de agora é tentar permanecer com serenidade. Obrigada Deus por estar sempre comigo e se manifestar de todas as formas.

"Deus, conceda-se a SERENIDADE,
Para ACEITAR as coisas que eu não posso modificar,
CORAGEM para modificar aquelas que eu posso.
E SABEDORIA para reconhecer a diferença."

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Agir diferente

 Um amor que só ama
E de amar vive sendo
Ausência e desejo

Farpas
Cimento e cal
Paredes erguidas

Mas basta um sopro
Brisa mínima de tua boca
Para ruir o palácio do nunca mais

O que existe é passagem.

- Glória Azevedo -







Oi pessoas!

Estou aqui para fazer aquilo que mais preciso fazer e que foi o objetivo da existência deste blog: me conhecer. Quando escrevo, me descubro, as ideias tomam forma e finalmente me acalmo.
Desde o ano passado que venho tentando amadurecer, não é fácil, mas é preciso. Algumas vezes lembro do quanto errei agindo de forma impulsiva achando que estava me respeitando, na realidade talvez eu estivesse só colocando o orgulho na frente de tudo. Ele não é um bom conselheiro, só a serenidade é.
Meu aniversário de 3.5 está chegando e com ele a ansiedade e a sensação de que nem tudo o que eu queria ter ou ser nesta idade já são realidade pra mim. É estranho! Ainda bem! pior seria se eu ficasse deprimida como fiquei há 10 anos. Por outro lado posso comemorar porque muitas atitudes que eram típicas de mim - uma criança com idade cronológica avançada  - não existem mais. Que bom! Tento contornar as velhas situações que aparecem no meio do caminho com uma nova forma de agir, aquela que eu muitas vezes pensei em agir, mas só depois de ter feito tudo errado. 
Neste momento estou passando pela primeira crise no meu relacionamento afetivo. Estou lutando para não deixar que a raiva e o orgulho apaguem ou destrua tudo de bom que tivemos até agora. Tentando respirar, entender as motivações de ambos e construindo pensamentos. Relacionar-se é algo complicado, tem-se que ter jogo de cintura, paciência e principalmente inteligência para tomar a decisão correta sem perder o respeito e o foco de si mesmo. Eu quase caía em tentação de agir como uma menina boba e infantil que não aceita críticas ou que alguém pense diferente dela. Isso eu fiz muitas vezes no passado. Digo não às velhas atitudes pueris. Agora penso e repenso e tento compreender o outro, tentando encontrar sensatez nos dois lados da moeda, ou melhor, nos dois partícipes da relação: nós. Sem esquecer que existe algo maior que tudo isso: a vontade de ficar junto e fazer esse relacionamento continuar sendo divertido e prazeroso para os dois, com respeito, alegria e serenidade, pra mim o nome disso é AMOR.

Patrícia Marques

domingo, 22 de julho de 2012

Vida Boa?

"Assim como lavamos o corpo deveríamos lavar o destino, mudar de vida como mudamos de roupa — não para salvar a vida, como comemos e dormimos, mas por aquele respeito alheio por nós mesmos, a que propriamente chamamos asseio."

Fernando Pessoa - Livro do Desassossego

Começo o post de hoje com esse trecho do livro de Fernando Pessoa que diz algo que concordo. Mudar de vida como mudo de roupa seria uma boa. Tão difícil e tão desejável. Não que minha vida não seja boa, muito pelo contrário, boa ela é até demais, mas o que desejo não cabe nesse adjetivo: boa. O que preciso não cabe, nem caberia na vida que tenho. Que, repito, já é boa. Acho que esplêndida, magnífica e incrível  são adjetivos que chegam mais perto do que realmente necessito. Parece conversa de quem tem mania de perseguição, mas toda as vezes que penso que estou quase tocando a tal felicidade, ela teima em correr de mim. E aquele sentimento que teimo em expulsar daqui de dentro volta a fazer morada. Sentimento que se materializa em questionamentos e pseudoconstatações: "Será que eu mereço?", "A felicidade está na vida de todas as pessoas do mundo, menos na minha." e por aí vai...

E pensar que esses adjetivos que expus acima não pedem nada demais para serem os substitutos do "vida boa". O que eu quero é tão simples. E porque é simples é tão rico pra mim. 

Que esse desassossego vá embora o mais breve possível, para que eu volte a ser eu.

Patrícia Marques

terça-feira, 17 de julho de 2012

un et un = deux (um e um = dois)

"Sabe, estou louca pra te ver. 
Cabe entre nós tanto querer..."
Claudinho & Buchecha


domingo, 15 de julho de 2012

Dia dos Namorados feliz

Ooii!!
Tô chegando de mansinho só pra começar a escrever sobre coisas que eu nunca consigo: momentos felizes. Não sei se sou a única, mas me inspiro mais quando estou triste. Que triste isso! Decreto que está revogada essa Medida nada provisória, já que durou boa parte da minha vida.
De ano e meio pra cá tenho experimentado coisas realmente diferentes, momentos verdadeiramente desconhecidos da minha pessoa. Sensações novas e bem-vindas. Que venham pra ficar. Estou duplamente apaixonada: pelo meu nAMORado e por mim.
O Dia dos Namorados desse ano foi especial porque apesar de estar há quilômetros de distâncias do meu amor, nunca me senti tão próxima de alguém, tanto que o fato de estarmos longe um do outro há meses não me deixou triste ou deprimida por mais uma vez passar esse dia em casa. Pelo contrário, acordei com uma surpresa linda e singela. Uma compainha tocando insistentemente lá embaixo e eu achando que era no meu sonho. O entregador foi guerreiro, não desistiu até conseguir falar com a destinatária de um lindo buquê de flores vermelhas com um cartão. Realmente, mesmo depois de ter decido as escadas com a cara toda amassada e tentando abrir os olhos para saber de quem era o presente, ainda pensei que fosse um sonho quando li a frase de 6 palavras mais linda e especial que tenho ouvido sempre do meu amor. A surpresa foi maior porque eu não sabia que ele sabia que aqui no Brasil era o dia que os namorados comemoravam seu amor. Mas ao mesmo tempo não poderia ser surpresa, só ele, com o carinho e dedicação mais fofos que já vi  poderia me dar o primeiro buquê de flores da minha vida. Depois descobri que ele sabia que era uma vontade minha, já que eu explicitei isso aqui neste meu cantinho.
Só podia me sentir de um jeito naquele dia: agradecida e em paz. Aliás paz é o que mais tenho sentido desde que o conheci, ele, pra mim, é o mensageiro da paz e da esperança. É como se através dele eu tivesse todas as respostas de todas as perguntas que eu sempre me fiz na vida. Seus olhos me transmitem sinceridade e amor no sentido mais pleno que possa existir. Eu, que passei por tantas decepções hoje sinto que minha busca exterior terminou, embora eu tenha certeza que minha busca interior só esteja começando, o autoconhecimento é o grande responsável pelo que estou me permitindo viver.
Esperança e são as palavras que me definem no momento. Estou tranquila como nunca estive. Segura como sempre quis estar, não sobre tudo, é claro! Mas num campo muito importante da vida, o emocional. Que não deixa de ser o portal para todos so outros.

Um grande beijo!

Patrícia Marques

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Noivas em guerra

Sabe aqueles dias em que você sai de casa bem para voltar melhor e volta péssima como nunca achou que fosse voltar? Pois é. Hoje foi assim, aliás ontem, pois já passou da meia noite. Fui para um lugar que sempre me faz ficar melhor e não foi bem assim que aconteceu. De algum modo deixei que o clima pesado me invadisse e fiquei meio deprimida. Para piorar, fui assistir a um filme que mexeu demais comigo, com sentimentos que estão escondidos a 7 sete chaves dentro de mim, escondidos da única pessoa no mundo que não quer e nem pode ter acesso a eles: eu mesma. 

O filme trata de uma amizade muito forte entre duas garotinhas que cresceram juntas e passaram a vida fazendo tudo juntas, estando presente em todos os momentos importantes uma da outra, e planejaram estar presentes no casamento uma da outra e serem suas madrinhas, mas por ironia do destino, ou talvez, um teste de amizade verdadeira, seus casamentos foram marcados para o mesmo dia e horário, foi aí que elas piraram, pois nenhuma das duas queriam dar o braço a torcer e desmarcar a data. Até aí um filminho meio bobo para relaxar...só que no decorrer da história percebi coisas estranhas acontecendo. Cenas cinematográficas retratando o que eu já vivi ou ainda vivo. Elas brigaram feio, e sofreram, sofreram e sofreram horrores com isso, tanto que o evento mais importante na vida das duas não estava sendo prazeroso como deveria, pelo simples e ultraimportante fato de que elas não estavam compartilhando desses momentos uma com a outra.
Isso me fez voltar no tempo, relembrei de minha amizade ultraimportante com uma pessoa que foi como uma irmã pra mim, não sei se eu fui alguma vez uma irmã pra ela. Quando tento lembrar de algo bom que eu tenha feito, não me vem nada na mente, não sei o quão ruim fui, só sei que eu não fui o que deveria ter sido. Passo o tempo tentando me esquecer disso, dizendo pra mim mesma o quanto a amizade dela, a presença dela não me faz falta, não tem nenhuma importância. Isso quando eu me lembro né, quando algo, como um filme, me faz lembrar daquela amizade que hoje não existe mais. Fiz algo repróvável - para usar de eufemismo - , aliás errei por omissão e quando percebi isso agi como uma covarde. Ao invés de levantar a cabeça e pedir perdão, ataquei com duras verdades. Feri para não parecer o que realmente eu sou: uma fraca. Também ouvi verdades cruéis, que serviram pra mim como justificativas para um afastamento definitivo, desses que são pro resto da vida. Pra mim isso era muito claro. Tanto que ela tentou fazer as pazes, tentou uma reaproximação, mas eu não podia "perder minha fama de mau", a garota durona na queda não podia ter ouvido tudo aquilo e deixar pra lá, perdoar, passar uma régua, agir com inteligência emocional era algo fora de cogitação. Eu ainda não tinha recuperação. Ainda não sabia como era bom deitar a cabeça no travesseiro e dormir em paz, que eu deixava que a culpa fosse um sentimento mais forte que a minha vontade de ter serenidade. Muito triste isso. Hoje eu vejo com clareza o quanto eu sou orgulhosa e intolerante. Estes talvez sejam os meus maiores defeitos de caráter. Vejo que os reais motivos de eu ter querido me afastar dela não foi pelo que ela me disse, mas porque o que ela me disse era verdade e ela me conhecia mais do que eu mesma. Ela era como um espelho, se eu continuasse olhando pra ela não ia aguentar, porque eu não me aguentaria, era demais pra mim ter acesso a que eu era na realidade. Melhor jogar toda a poeira para debaixo do tapete e continuar me enganando que estava enganando o mundo muito bem. Que bobagem! Porque sou assim? É, sou. Por que se eu ainda não fosse assim, eu já teria feito aquilo que meus sonhos me dizem para fazer, o que minha consciência me diz para fazer, meu lado mais racional sussurra e o meu lado emocional grita: procura por ela! Deixa de bobagem e cresce! É tão fácil! Tão simples! Meu nAMORado disse: o que você tem a perder? É. O quê?


A linha entre o amor e o ódio entre duas pessoas é muito tênue. Quando tem muita aversão, pode procurar ou esperar que tem sentimento bom por trás. Não somos tão ruins assim. Ou não!


Apesar de saber o que fazer, não sei se vou conseguir. Sou tão forte assim?


Pathy


domingo, 20 de maio de 2012

Sobre a hipocrisia

Hoje acordei com vontade de fazer um Tratado sobre a Hipocrisia, mas como não estou com tempo livre para isso, falarei apenas o suficiente para me ajudar a entender um pouco mais sobre isso, quem sabe me ajuda a digerir.

Sei que para vivermos numa sociedade e que para termos um bom convívio temos que obedecer a certas regras. Como ser corteses com quem não temos tanto apreço. Mas uma coisa é ser educado, outra é ser falso. Qual o limite de uma coisa e outra? Qual linha tenue separa um conceito do outro? Não sei, só sei que talvez  eu ainda tenha um longo caminho a percorrer até conseguir ter o sangue frio e a inteligência que Lula teve durante 8 anos, que a Dilma está tendo agora mesmo na política, apertar mão e tirar fotos com pessoas que sabemos que não nos querem bem de verdade não é tarefa fácil, sorrisos amarelos de "Oi tudo, bem" me dão nojo. Pior é que eu tenho consciência de que preciso aprender a ser assim, porque senão corro o risco de não conseguir mais viver ou conviver com quase ninguém.


Não me agrada perceber que pessoas apenas me aturam, são educadas comigo, preferiria que deixassem de falar comigo definitivamente a ter esse tipo de tratamento, como se fossem "obrigadas" a me engolir. Quando eu não sinto algo verdadeiro por alguém, deixo que o meu radicalismo tome forma, que faça o que quiser, pois do contrário não consigo dormir em paz, sinto-me falsa, duas caras. E isso, definitivamente, não combina comigo.


Por isso que preciso ler mais da cartilha do Lula e da Dilma, porque não se importar com pessoas assim pode ser que seja mais inteligente, acredito que toda forma de comportamento impulsivo seja anti-inteligente. Espero que eu aprenda alguma coisa nessa vida cruel de sorrisos amarelos.




Pathy

domingo, 6 de maio de 2012

Voltando...

Olá pessoas!Quase 5 meses sem aparecer no meu cantinho, na minha casa, que é esse blog, e como fico feliz com o pouco que li dos posts anteriores. Quanta coisa boa aconteceu de lá pra cá...e quantas coisas maravilhosas estão por vir.
Novidade: estou amando e sendo amada.
Coisa boa, né!
Depois volto pra contar mais coisinhas sobre o que anda acontecendo com minha cabeça e com meu coração.

Pathy!