segunda-feira, 26 de abril de 2010

Evitar bons momentos: b o b e i r a.


Boas surpresas que têm acontecido esse ano na minha vida me trouxeram à reflexão, tenho que dar o braço a torcer de que devo ter feito besteira pelo caminho, tenho uma característica chata de ser radical em meus primeiros conceitos, analiso demais tudo e todos, e principalmente tenho a mania de tentar prever o futuro (louca né!) e quando chego a alguma conclusão, quero logo resolver as coisas com um fim. Achando que a melhor coisa a fazer é evitar o pior, só que agindo assim devo ter evitado um monte de bons momentos na vida (e do que que a vida é feita?). Já fiz muito isso em meus pseudos-relacionamentos passados, lembro de uma vez que conheci um fotógrafo mais que bacana, e que a gente se deu bem demais...porém eu cortei a relação pela raiz, porque achei que ele não era pra namorar, era só pra ficar, olha que análise mais machista, ele se assustou comigo e também se afastou, tempos depois quando o sentimento já tinha cansado e decidido passar uns tempos longe, a gente conversou e ele me falou que tava namorando sério uma pessoa, e que queria que o nosso caso tivesse dado certo, mas que eu acabei sendo muito apressada, não deixei as coisas acontecerem da forma como deveria, ou seja, fui precipitada.
Ainda bem que desta vez estou sendo um pouco mais paciente, vou deixar que as coisas aconteçam sem medos, sem receios, sem pré-conceitos, sem pré-cipitações. E pra falar a verdade é tudo muito novo e por ser assim, tudo muito bom. Se descobrir junto com outra pessoa que também tá nesse processo de conhecimento seu é muito doido, e muito bom, repito. Ao mesmo tempo parece ser algo normal, e é tão bom agir como uma pessoa normal. É muito chato ser "A diferente", ou "A senhora arranja problema" ou ainda "A que acha chifre em cabeça de cavalo". Tá sendo uma experiência, no mínimo, engrandecedora, pra não dizer que prazerosa...deliciosa...rs. Já ouvi ou li em algum lugar que se a gente quer obter coisas diferentes na vida, a gente tem que passar a agir de forma diferente. Tô tentando.

Hoje Tô feliz e canto só por causa de você.

Paty

sábado, 24 de abril de 2010

Dia de ótimas surpresas.



P.S: quanto ao post passado, acontece quando tem de acontecer.


=)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

eu penso assim...




Hoje eu li uns artigos de um blogueiro maravilhoso, virei fã, adoro descobrir homens que pensam e me fazem pensar. Gustavo Gitti fala sobre o que os homens sentem, principalmente sobre relacionamentos afetivos, sexo propriamente dito. Tô com inveja da namorada dele, ter um cara inteligente, sensível, que escreve bem e que ainda por cima é barbudo ai Meu Deus...só falta deixar ela falar kkkkkkk, aí já seria querer demais. Gostei, foi bom, ainda mais neste momento em que me sintia uma megera de bobs no cabelo por não concordar com certas necessidades masculinas, acho, sinceramente, que em se tratando de sexo, homens e mulheres sentem a mesma necessidade, aquela coisa de precisar de pele, de abraço, de carinho, de presença, só que pra nós mulheres as coisas não são tão fáceis, tão rápidas, bom...pelo menos pra mim não é, por mais que eu sinta vontade, que eu sinta desejo, que eu sonhe acordada, não consigo realizar de forma impulsiva, até porque me conheço bem (aos 32 posso falar assim) pra saber que fazer amor com alguém que se ama e transar com alguém que só gosta não é a mesma coisa, na verdade é outra história, é outro prazer, fazer amor com quem se ama é algo que transcende o prazer corporal, quantas vezes não fiz amor com meu ex-namorado sem sentir nada, e foi maravilhoso pelo simples fato de estar com ele, e quantas (poucas) vezes fiz a mesma coisa com a mesma pessoa e não foi tão bom pela ausência do sentimento que antes existia. Eu só consigo me entregar se primeiro acontecer na minha cabeça e no meu coração, se primeiro eu sentir prazer só com a caminhada de mãos dadas e a sensação de que estou acompanhada de verdade, ainda que um esteja no trabalho e outro na faculdade. Antigamente eu achava que só eu pensava assim, mas hoje sei que não, que é uma característica de muitas mulheres e na adolescência, quando ainda não me conhecia, sentia vergonha de ser assim, agora, na fase adulta ( a que mais adoro estar) sinto-me orgulhosa por me conhecer mais e saber que sou uma mulher com personalidade e com desejos, os quais, certamente, merecem respeito. Sei que sexo é bom, é maravilhoso, mas só quando é feito na hora certa, com a pessoa certa. E esse tempo e essa certeza não dá pra marcar, é o coração que avisa.

Paty

terça-feira, 20 de abril de 2010

Preste atenção em mim!


A humanidade enfrenta diversos problemas no que tange à convivência, mas ultimamente eu tenho percebido que isso pode ser consequência do egocentrismo de muitos. Quem não quer ser percebido pelo outro? ter alguém que pergunte como foi seu dia, como dormiu, quais seus planos de hoje, de amanhã...enfim? que preste atenção em você? Todo mundo né, só que o problema é esse, somos muitos apaixonados por nós mesmos para prestarmos atenção no outro, aquilo que fazemos ou fizemos, pensávamos ou pensamos é sempre mais importante do que o que o outro tem a nos dizer. É puro egocentrismo. E também a falta de exercício daquilo que a maioria da população mundial já ouviu falar: fazer aquilo que queríamos que nos fizéssemos é a chave para a boa convivência. Mas como diz uma canção do Beto Guedes "a gente sabe, só nos falta aprender".
Como já é sabido por alguns, sou uma autêntica virginiana, como o ascendente em leão, sim e o kiko? a relação é a seguinte, o signo me torna perfeccionista, mania de ser perfeitinha, e o ascendente me torna carente de atenção, não sei se estas duas características juntas fazem uma bomba humana, só sei que tenho muita aversão e pouca paciência com pessoas que falam excessivamente sobre si, pode ser também porque me considero uma boa ouvinte, e muitas vezes me sinto "usada", aliás meus ouvidos é que são "usados", posso ter muitos defeitos, mas eu presto atenção no outro, escuto pacientemente quem quer que seja, quase sempre sou interrompida quando tento manifestar minha idéia, acho uma tremenda falta de educação que o interlocutor não me pergunte o que eu ia mesmo dizer, porém, continuo educadamente doando meus preciosos minutos, às vezes até horas.
Contudo quando vejo que já ultrapassei muito o limite de minha paciência, o interlocutor "sem noção" infelizmente (para ele) não terá mais outra oportunidade de fazer um monólogo em minha presença, porque de certo preferirei estar sozinha lendo silenciosamente um bom livro a estar com ele.
Precisamos olhar mais para o outro, nos doar, da mesma forma que gostaríamos de ver o outro nos olhando e escutando o que precisamos expressar!

Paty

sábado, 17 de abril de 2010

Sabe aquele sentimento?


Sabe aquele sentimento que nos faz acordar e dormir sorrindo, que nos deixa dormentes só em ouvir a voz, que quando o telefone toca imediatamente abre um sorriso em nossos lábios, que nos torna sonhadores, que nos faz calçar as sandálias de cores diferentes, que nos faz queimar o arroz no fogo, que faz com que os carros buzinem quando a gente atravessa a rua, que nos faz querer nos arrumar mais, que nos deixa bobos a ponto de rir do nada, que faz com que queiramos continuar sentindo isso o máximo de tempo possível, que nos torna mais bonitos por fora em razão do quão lindo o sentimento é, que nos faz parecer outra pessoa, que nos desconcentra de nossas habituais atividades, que faz com que pensemos em tudo...pensemos...e depois faz com que não pensemos em mais nada, que faz com que gostemos mais da gente. Pois é, é a Paixão, e eu tô sentindo isso de novo. Puxa vida, como é booOOOmmmmm.


Paty

terça-feira, 13 de abril de 2010

alegria alegria


Depois de 4 meses apareço por aqui, quanta saudade, quantas surpresas, nossa como é bom saber que existem 16 pessoas que me acompanham, quando vi esse número, imediatamente lembrei do Pequeno Príncipe - És eternamente responsável por aquilo que cativas - ou seja, preciso voltar de verdade à ativa, necessito colocar minhas idéias em prática novamente.

Fui ler o que escrevi desde o início do blog, em 2007 e me surpreendi tanto com meus pensamentos, com minhas angústias, as quais, graças a Deus, parecem ter viajado sem bilhete de volta.

Com a boa leitura de quase tudo que li, concluo: a possibilidade de transformação é real viu, somos mutantes meeesmo, e que bom.

No meu último post havia acabado de apresentar minha monografia e tava super hiper maxi mega feliz, só que eu não contei que no mesmo dia, tive uma decepção com meu namorado, que resultou num distanciamento de 1 mês, e depois, no mês de janeiro, na morte de um relacionamento que já estava em coma há muitos meses. Ou seja, ano novo, vida nova.

Entrei num cursinho preparatório pra concurso, e tô nessa...debruçada em apostilas e esperanças.

Depois volto, prometo!

BeijOO