sábado, 27 de setembro de 2008

A LINGUAGEM É UM PODEROSO INSTRUMENTO DO DIREITO

                        A necesssidade de comunicar-se é algo inerente à espécie humana.A linguagem utilizada para isso evoluiu junto com o homem.No mundo jurídico a linguagem é bem peculiar, haja vista demosntrar a riqueza cultural que seus operadores possuem, porém estes deveriam ser mais cuidadosos ao manejá-la.
                        As peças jurídicas bem como qualquer outra obra editada na área são inundadas por bonitos vocábulos, expressões em latim e brocardos jurídicos que estão prontos para cumprir seus papéis, a saber:encher os olhos de quem os lê, fazendo com que os recém adentrados no referido universo se vejam instigados a aperfeiçoar seus leques de expressões lingüisticas com o escopo precípuo de elevar o nível de seus discursos e assim conseguirem provar que estão corretos em seus argumentos.
                       Todavia, muitos operadores do Direito esquecem que o alvo de seus discursos não são apenas seus colegas, mas também os que foram em busca de justiça.Diante disso, muitos leigos se vêem na desconfortável posição de completa ignorância jurídica;pois, se já não bastasse o desconhecimento da lei em si, esta vem acompanhada de palavras de difícil compreensão.
                       Destarte, no Direito a linguagem é um instrumento de poder nas mãos e língua - já que a linguagem escrita é transportada para o discurso verbal - de quem os detém, pois para os que são operadores do Direito as palavras refletem suas posições de igualdade cognitiva, já para os leigos refletem suas ilusórias posições de superioridade.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Que efeito é esse?


Hoje eu tô naqueles dias em que não sei como estou.E olha que nem estou "naqueles dias" kkkkkk
é que parece que tô com uma avalanche aqui dentro.Tem horas que estou feliz, outras em que não estou tanto assim...Mas de repente comecei a me sentir triste, do nada.Que droga, detesto estar assim porque tenho medo de ninguém me entender, porque afinal nem eu mesma me entendo, que dirá os outros...
Acho que o que tô sentindo hoje é algo parecido com uma pessoa perdida no meio do nada, ao mesmo tempo cheio de gente que sabe onde está, menos eu.Estava lembrando de quando estava trabalhando na Funcet, tinha dias em que parecia que não era o meu ambiente, meu lugar.Depois que saí de lá a casa é que passou a ser o lugar em que não deveria estar, pelo não o dia inteiro, e tome sensações de desconforto novamente.Em seguida veio o que tanto queria: um trabalho e não é que lá também me senti( por alguns dias) meio assim, ou seja, meio Patrícia, como estou achando que isso é exclusividade minha vou até nominar de efeito Patrícia.Tô parecendo que estou zoando, mas não estou não, é puro fato.
Se eu não fosse espírita e não soubesse que isto, provavelmente, é consequência de uma noite bem acompanhada e que a vontade de ficar por lá veio comigo quando retornei ao meu corpo, estaria achando que era verde num lugar onde todos nasceram amarelos.
Como será ser normal?
Será que é bom?
Ou será entediante?Se for pra ser assim prefiro ser anormal mesmo pelo menos assim continuarei igual a todo mundo kkkkk
Às vezes prefiro não pensar, não divagar sobre mim mesma, é mais difícil saber quem sou eu( ou quem ESTOU eu) do que encontrar um programa bom na tv aberta num domingo.
Preciso me levantar, não posso ficar igual a esse moça (com botas desconformes e vestido cor de banana madura) sentada numa cadeira.
Mas quem sabe um dia eu não consiga...
=/

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Herança Biológica?

Diante de tantas palavras que sempre ouço, tantas opniões a respeito de minhas características, ontem ouvi algo que me deixou superpreocupada e pensativa.A minha tia disse que às vezes faço coisas tais quais a que minha mãe (biológica) fazia, principalmente com o meu pai.Levando em consideração que ela o tratava mal isso não foi um elogio.Infelizmente, pareço carregar semelhanças vindas no gen porque convivência zero não pode ter me feito tão igual a ela.Em virtude disso, tenho tentado veementemente agir diferente do que ela agiria, isto é, diferente de como eu estava agindo.Não é tarefa tão fácil, mas as últimas horas têm me trazido paz e alegria, então, fazer com que as pessoas que me cercam sintam que eu as amo pode fazer mais bem para mim do que propriamente para elas.Preciso contribuir para um ambiente saudável, equilibrado e sereno.Esperar que esses adjetivos apenas venham dos outros é egoísta demais.A paz tem que partir de mim, e como um imã atrairei tudo em dobro.Graças a Deus (só Ele mesmo para me entender) tomei consciência à tempo das bobagens que andava fazendo.Sei que já tenho 31, mas será que essa consciência já não é um presente de aniversário?tem pessoas que nascem e desencarnam e ainda não aprendem nada.Claro que o aprender não quer dizer colocar em prática, mas no meu caso, farei com que seja.Já avisei que se eu recomeçar a agir como uma louca podem me avisar e me dar um gelo daqueles, só assim passarei horas chorando, me arrependendo e agradecendo a todos por me amarem tanto.

=)

domingo, 21 de setembro de 2008

e r u p ç ã o

Houve um tempo em que estar perdida era tão normal, comum pra mim, que já vivia acostumada com isso, esse período passou, e hoje quando me vejo desorientada novamente não sei mais lidar com esse sentimento, logo, estou ainda pior.Ou não.Já que tudo tem um lado positivo e outro negativo.
Passei tanto tempo pedindo a Deus que colocasse alguém na minha vida que me fizesse acreditar que eu pudesse ser amada e quem sabe assim eu aprendesse a amar.Pois bem, Ele colocou.E sabe o que eu fiz?não soube lidar com isso.Tem algo aquei dentro que insiste em me dizer que as coisas não estão certas, que não é assim que a banda toca, que me faz voltar a ser rebelde, grossa, ignorante e a ser aquela pessoa que tanto detesto.Não sei o que fazer pra me controlar.Acabo magoando os que amo.Essa coisa de mágoa é muito séria porque todo mundo acha que apenas quem sofre é o sujeito passivo, mas não, quando o sujeito ativo descobre as burradas que andou fazendo desaba.Foi o que aocnteceu comigo ontem.Descobri que não mudei coisa nenhuma, apenas o vulcão Patrícia adormecia, contudo, algo que com que ele entrasse em erupção.Engraçado que fazer essa analogia me faz imaginar que quando ele ( o vulcão) estava adormecido era que estava a magoar os que amava, quando entrou em erupção ele deixou de magoar, pelo menos é assim que me sinto.Não sei se estou me fazendo entender, tá meio confuso ainda.A única coisa que sei é que algo tem de ser feito para limpar toda a sujeira que ele deixou.Será que vai ser fácil?claro que não...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

voltei!

Desde julho que não visito meu cantinho, não foi por falta de vontade, e sim por falta de tempo.Depois de um semestre inteiro ociosa, voltei a fazer parte das estatísticas dos que são ativos economicamente, ou seja, comecei a ralar de novo.(rsrs)
Foi 1 mês e meio muitos bom(ns), conheci pessoas maravilhosas, educadíssimas, gentis, pacientes, enfim, tive uma sorte grande no Bradesco, principalmente de tirar a péssima impressão que fiquei de trabalhar com mulheres quando estive 2 anos na Prefeitura.Na minha cabecinha de vento, as mulheres eram muito difíceis de se conviver, imagina todo santo dia no trabalho, mas graças a Deus e as mulheres inteligentes, guerreiras e competentes que conhcei no banco hoje não penso mais assim, essa era uma visão muito limitada e com certeza errônea.
Saí por motivos de força maior, o ambiente de tarabalho era ótimo, mas infelizmente a remuneração ficou a desejar, mas sei precisava passar por essa experiência por inúmeros motivos, mas os principais são: eu precisava me sentir gente de novo, essa coisa de ficar ociosa é o fim, não dá pra mim, é péssimo, ficar sem fazer nada dá uma preguiça de fazer tudo, eu estava me acabando (rsrsrs), o outro motivo foi e é o mais importante, preciso ESTUDAAAAR pra ser gente, pelo menos gente do jeito que todo mundo merece ser, com um trabalho digno que proporcione a você grandes e pequenas realizações, aquelas que fazem o dia valer a pena.Enfim, a minha saída foi escolha minha, mas uma escolha sensata, plausível, afinal, como muitos me disseram no Bradesco no festinha de despedida que fizeram para mim ( é sério, teve!) eu preciso aproveitar que sou "nova" que é o tempo de plantar para colher frutos maravilhosos num futuro próximo ou não.Deus é que sabe, só sei que eu tô de volta à fatia dos que não trabalham bem como à fatia dos concurseiros profissionais, leia-se: sofredores kkkk
Muita saudade desse cantinho que é meu e seu (afinal eu escrevo não apenas para eu ler e sim meus amigos queridos também)
Beijossss
=)