sexta-feira, 1 de abril de 2011

Conhecendo a mim mesma


Oi gente!

Que estranho fazer esse poste justo hoje que é Dia da Mentira, parece que foi escolhido a dedo para falar sobre as minhas verdades.
Essa semana eu senti umas coisas não muito legais. Vi uma pessoa que é ligada ao ex namorado cármico e me desestruturei toda, pode? Imagina se fosse o próprio...Acho que me senti mal com a situação porque esta pessoa fez parte de um momento sui generis que vivi com o ex, então como até agora eu só havia me focado nos momentos ruins, aqueles que foram os mais punks, os quais detonaram de vez a relação; os momentos não tão ruins ficaram guardados em algum lugar do cérebro que ainda não tinha sido ativado. Com isso lembranças insistiram em me atormentar. Foi difícil, sobretudo no que tange à minha recuperação, posto que eu pensei já tê-la alcançado, com isso vejo que não. Talvez tudo estivesse sendo mascarado por uma pseudoforça que eu achei ser detentora. Mas talvez nem tudo esteja perdido, afinal, 1 mês de final de relacionamento não é nada, há 5 semanas estávamos juntos e hoje não nos falamos mais, não fazemos mais parte da vida um do outro. Pouquíssimo tempo para algo que inicialmente se propôs a ser por tempo indeterminado.
Ver, falar ou qualquer coisa do tipo com o ex é algo completamente fora de cogitação pra mim, porque não consigo nem imaginar um papo tranquilo e saudável com alguém que me fez tanto mal, que me levou a sentir coisas que nunca havia sentido antes, sentimentos negativos que sempre estarão ligados a ele.
Entretanto, admito que não posso fugir de certas situações na vida. Foi por fazer isto durante toda a minha adolescência que hoje, com a idade que tenho, ainda me comporto como uma amadora - embora sofrer por "amor" não seja algo que os bam bam bans não sentem.
Desde o início deste ano que venho me transformando através do autoconhecimento, esse olhar para dentro de mim mesma está sendo imprescindível para meu amadurecimento pessoal. Não foi à toa que Sócrates aconselhava seus discípulos a voltarem suas atenções a si mesmos, que saíssem de suas sombras, que procurassem a luz. Luz interpretada, a meu ver, como um olhar racional para nós mesmos, não agirmos por impulso. Ao nos conhecermos podemos pensar antes de agirmos e assim nos aproximarmos da conduta do bem. Se ficarmos bem conosco, certamente saberemos estar bem com o outro, seja lá que relacionamento for, de pais e filhos, namoro, casamento, enfim. Cuidarmos de nós, nos amando e nos respeitando é a melhor forma de cuidar de quem amamos.
Sem esquecer de que tomarmos consciência de quem somos não significa baixar nossa cabeça e nos diminuirmos em relação ao outro, pois com tal busca talvez tenhamos acesso a algumas características que sempre desaprovamos no outro. E o que fazer ao descobrirmos que também possuímos tal desvio? Nos respitar como seres humanos perfectíveis, ou seja, estamos à caminho da perfeição, então ainda estamos no período de errar, errar bastante até aprendermos e acertarmos. Um dia saberemos respeitar o outro dentro de suas limitações. do mesmo modo que desejamos ser tratados.
Levantar a cabeça e ir à luta rumo à nossa transformação interior, em seres melhores para tornarmos o mundo que habitamos melhor deve ser nossa primeira tarefa. A paz do mudo começa em nós.

p.s: sui generis segundo um ex professor meu é algo que é dito quando não pode ser explicado rsrs

Beijooo!

2 comentários:

Anônimo disse...

Patrícia, ficou ótimo. Nesse texto, além de falar de si mesma, você consegue ajudar pessoas que se identificam com as situações que você descreve. Parabéns!

Patrícia Marques disse...

Obrigada Airton! Foi essa a minha intenção.

Abs!