domingo, 12 de julho de 2009

De volta


Depois de tanto tempo, dois meses mais precisamente, consigo vir ao meu blogzinho que tanto amo postar novamente. De vez em quando isso acontece comigo, dá vontade de dar uma sumida do dia-a-dia ou daquilo que o representa.

Mês passado foi um mês de grandes acontecimentos, primeiro que terminei minhas aulas de direção e pra minha decepção, não passei no teste prático. Por uma besteira superbesta, inacreditáveis pneuzinhos do meu carro deslisaram sobre as listras amarelas quando dobrei à esquerda. Algo de estranho ocorre comigo e agora que vim perceber. Não consigo admitir que estou nervosa em dado momento. Quis tanto estar tranquila que quando chegou o momento e não estava, não admiti, queria porque queria dizer pra mim mesma que estava numa boa, sendo que não era o sentimento real. Engraçado que isso vir de mim, parece mais estranho ainda, posto que não deve existir pessoa nesse planetinha mais pé no chão do que esta que vos fala. Sendo assim, detesto lidar com quem não é e insiste em não dar o braço a torcer a respeito de si mesma. Esse até dia desses foi um dos grandes motivos de discussões com minha tia, pois ela é exatamente assim.



Pois bem, não passei e a ficha só veio cair quando passou umas duas horas. Que saco! Me deu tanta raiva, raiva de mim, que fui boba e que não tive controle emocional, raiva do véi chato que foi o examinador, que não foi nem um pingo paciente comigo, e raiva por ter que esperar quase 1 mês para fazer o reteste, além da raiva maior: PAGAR DE NOVO!






Em meio a isso tudo estava em crise no namoro. A decepção também imperava. Tenho que aprender a ser mais compreensiva e percebo que as provas estão aparecendo. Para surpresa minha, fui bastante compreensiva com meu namorado diante de um problema sério, o qual em priscas eras certamente me faria chutar o balde. Fica a dúvida: será que isso foi mesmo compreensão ou o amor que sinto por ele falou mais alto, ou digo mais, será que tenho medo de que não encontre mais ninguém que me aceite chata como sou caso venha a deixá-lo?Dúvidas...muitas dúvidas.

O que mais me chateou foi que isso estragou o clima maravilhoso que pairava no ar, pois depois de 30 anos de dia dos namorados sozinha, finalmente passei uma noite feliz, uma noite como toda garota bacana como eu merece( modesta...). Ganhei presente triplo, pois além da presença linda do amado, presente igualmente fofo, veio de quebra aquilo que eu sempre pedi e não tinha: palavras escritas, um cartãozinho verde me fez borrar a maquiagem. Foi a vez que borrei que mais amei, cheorei de emoção, porque que mulher é tão boba assim? mas é bom, esses momentos de ser boba é que nos faz mais humanas. Mulher PODE!

A confiança é umas das chaves para que um relacionamento perdure, sem ela algo vai se quebrando, sua ausência traz inúmeras pulguinhas atrás das duas orelhas (????) em forma de interrogações. Tais pulguinhas com o tempo podem ter um efeito mutante e vir a se transformarem em, inicialmente, pequenos monstrinhos, depois supermosntros aterrorizantes com superpoderes, dentre os quais o de fazer desaparecer o tão almejado e cultivado amor.

Resolvi, depois de dias e noites intermináveis de reflexão, dar mais uma chance, não a ele, não à mim, mas ao amor que sentimos um pelo outro. Será que fui boazinha demais e agindo assim, estarei abrindo oportunidades do mesmo problema voltar? Não sei, isso só o tempo dirá.


=) Aloha!

2 comentários:

Crystianne Carvalho disse...

Pois é, Paty, é um saco ter q passar por tudo isso na vida, mas tem uma coisa boa no final das contas, sabe o q? Aprendemos muito mais na estrada repleta de curvas e buracos do q na estrada plana e sem obstáculos.
A verdade da vida é devemos aproveitar cada momento, independente de serem bons ou não. Tudo é uma lição!!

Obrigada pelos comentários, vc contruiu para a continuação de meu blog.

Bjus

Patrícia Marques disse...

Obg pelo comentário supersábio Cris..
Beijinhos