domingo, 2 de março de 2008

v o l ú v e l , e u ?


Depois de um tempo bom, fora de mim mesma, retornei ao status quo ante, infelizmente.
Senti medo, angústia, desesperança, sensação de impotência...enfim, tudo que me atormentava e que eu pensava ter me livrado.
O ruim disso é que não recebi a compreenção de quem eu queria, bobagem a minha.
Esperar demais das pessoas: eis um dos incontáveis problemas da humanidade.
Ontem senti-me só, extremamente só, melhorei quando retornei ao meu mundo: meu quarto, aí senti-me um pouco mais segura ou um pouco menos insegura.Dá no mesmo.
Talvez a tentativa de continuar algo que desde o início senti que não daria certo seja apenas adiar um triste fim, um repetido fim.
Novidade...
Quando as coisas realmente se encaixarão e darão certo?
Quem sabe nunca...quem sabe só na próxima vida...
Será que eu tô sendo exigente demais coma a vida, comigo, com o outro?
Hoje passei horas deitava.
Pensativa.
Quieta.
Estática, mas apenas por fora, porque por dentro tudo fervilhava, minha cabeça parecia uma panela cheia de milho pipocando, cada milho que virava pipoca era uma constatação de como anda a minha vida.
Parece que tudo tá andando pra trás, ou no mínimo, está tudo congelado.
Não sei mais de nada.
A certeza se foi.
Ô mulher instável...
Quem sou eu pra taxar alguém de volúvel hein?
Certa vez conversava com uma amiga sobre isso:de repente não encontro as certezas que julgo gravadas, tatuadas em mim.
Coloquei inúmeras indagações e suposições no diálogo e sabe o que eu escutei dela?
Eu sei o que é isso Patrícia:é porque você é mulher!
Tomara que essa deprê passe logo, pode ser que seja apenas um sintoma da TPM, mas se não for...que droga!
=/

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