Oi gente!
Que estranho fazer esse poste justo hoje que é Dia da Mentira, parece que foi escolhido a dedo para falar sobre as minhas verdades.
Essa semana eu senti umas coisas não muito legais. Vi uma pessoa que é ligada ao ex namorado cármico e me desestruturei toda, pode? Imagina se fosse o próprio...Acho que me senti mal com a situação porque esta pessoa fez parte de um momento sui generis que vivi com o ex, então como até agora eu só havia me focado nos momentos ruins, aqueles que foram os mais punks, os quais detonaram de vez a relação; os momentos não tão ruins ficaram guardados em algum lugar do cérebro que ainda não tinha sido ativado. Com isso lembranças insistiram em me atormentar. Foi difícil, sobretudo no que tange à minha recuperação, posto que eu pensei já tê-la alcançado, com isso vejo que não. Talvez tudo estivesse sendo mascarado por uma pseudoforça que eu achei ser detentora. Mas talvez nem tudo esteja perdido, afinal, 1 mês de final de relacionamento não é nada, há 5 semanas estávamos juntos e hoje não nos falamos mais, não fazemos mais parte da vida um do outro. Pouquíssimo tempo para algo que inicialmente se propôs a ser por tempo indeterminado.
Ver, falar ou qualquer coisa do tipo com o ex é algo completamente fora de cogitação pra mim, porque não consigo nem imaginar um papo tranquilo e saudável com alguém que me fez tanto mal, que me levou a sentir coisas que nunca havia sentido antes, sentimentos negativos que sempre estarão ligados a ele.
Entretanto, admito que não posso fugir de certas situações na vida. Foi por fazer isto durante toda a minha adolescência que hoje, com a idade que tenho, ainda me comporto como uma amadora - embora sofrer por "amor" não seja algo que os bam bam bans não sentem.
Desde o início deste ano que venho me transformando através do autoconhecimento, esse olhar para dentro de mim mesma está sendo imprescindível para meu amadurecimento pessoal. Não foi à toa que Sócrates aconselhava seus discípulos a voltarem suas atenções a si mesmos, que saíssem de suas sombras, que procurassem a luz. Luz interpretada, a meu ver, como um olhar racional para nós mesmos, não agirmos por impulso. Ao nos conhecermos podemos pensar antes de agirmos e assim nos aproximarmos da conduta do bem. Se ficarmos bem conosco, certamente saberemos estar bem com o outro, seja lá que relacionamento for, de pais e filhos, namoro, casamento, enfim. Cuidarmos de nós, nos amando e nos respeitando é a melhor forma de cuidar de quem amamos.
Sem esquecer de que tomarmos consciência de quem somos não significa baixar nossa cabeça e nos diminuirmos em relação ao outro, pois com tal busca talvez tenhamos acesso a algumas características que sempre desaprovamos no outro. E o que fazer ao descobrirmos que também possuímos tal desvio? Nos respitar como seres humanos perfectíveis, ou seja, estamos à caminho da perfeição, então ainda estamos no período de errar, errar bastante até aprendermos e acertarmos. Um dia saberemos respeitar o outro dentro de suas limitações. do mesmo modo que desejamos ser tratados.
Levantar a cabeça e ir à luta rumo à nossa transformação interior, em seres melhores para tornarmos o mundo que habitamos melhor deve ser nossa primeira tarefa. A paz do mudo começa em nós.
p.s: sui generis segundo um ex professor meu é algo que é dito quando não pode ser explicado rsrs
Beijooo!
Essa semana eu senti umas coisas não muito legais. Vi uma pessoa que é ligada ao ex namorado cármico e me desestruturei toda, pode? Imagina se fosse o próprio...Acho que me senti mal com a situação porque esta pessoa fez parte de um momento sui generis que vivi com o ex, então como até agora eu só havia me focado nos momentos ruins, aqueles que foram os mais punks, os quais detonaram de vez a relação; os momentos não tão ruins ficaram guardados em algum lugar do cérebro que ainda não tinha sido ativado. Com isso lembranças insistiram em me atormentar. Foi difícil, sobretudo no que tange à minha recuperação, posto que eu pensei já tê-la alcançado, com isso vejo que não. Talvez tudo estivesse sendo mascarado por uma pseudoforça que eu achei ser detentora. Mas talvez nem tudo esteja perdido, afinal, 1 mês de final de relacionamento não é nada, há 5 semanas estávamos juntos e hoje não nos falamos mais, não fazemos mais parte da vida um do outro. Pouquíssimo tempo para algo que inicialmente se propôs a ser por tempo indeterminado.
Ver, falar ou qualquer coisa do tipo com o ex é algo completamente fora de cogitação pra mim, porque não consigo nem imaginar um papo tranquilo e saudável com alguém que me fez tanto mal, que me levou a sentir coisas que nunca havia sentido antes, sentimentos negativos que sempre estarão ligados a ele.
Entretanto, admito que não posso fugir de certas situações na vida. Foi por fazer isto durante toda a minha adolescência que hoje, com a idade que tenho, ainda me comporto como uma amadora - embora sofrer por "amor" não seja algo que os bam bam bans não sentem.
Desde o início deste ano que venho me transformando através do autoconhecimento, esse olhar para dentro de mim mesma está sendo imprescindível para meu amadurecimento pessoal. Não foi à toa que Sócrates aconselhava seus discípulos a voltarem suas atenções a si mesmos, que saíssem de suas sombras, que procurassem a luz. Luz interpretada, a meu ver, como um olhar racional para nós mesmos, não agirmos por impulso. Ao nos conhecermos podemos pensar antes de agirmos e assim nos aproximarmos da conduta do bem. Se ficarmos bem conosco, certamente saberemos estar bem com o outro, seja lá que relacionamento for, de pais e filhos, namoro, casamento, enfim. Cuidarmos de nós, nos amando e nos respeitando é a melhor forma de cuidar de quem amamos.
Sem esquecer de que tomarmos consciência de quem somos não significa baixar nossa cabeça e nos diminuirmos em relação ao outro, pois com tal busca talvez tenhamos acesso a algumas características que sempre desaprovamos no outro. E o que fazer ao descobrirmos que também possuímos tal desvio? Nos respitar como seres humanos perfectíveis, ou seja, estamos à caminho da perfeição, então ainda estamos no período de errar, errar bastante até aprendermos e acertarmos. Um dia saberemos respeitar o outro dentro de suas limitações. do mesmo modo que desejamos ser tratados.
Levantar a cabeça e ir à luta rumo à nossa transformação interior, em seres melhores para tornarmos o mundo que habitamos melhor deve ser nossa primeira tarefa. A paz do mudo começa em nós.
p.s: sui generis segundo um ex professor meu é algo que é dito quando não pode ser explicado rsrs
Beijooo!
2 comentários:
Patrícia, ficou ótimo. Nesse texto, além de falar de si mesma, você consegue ajudar pessoas que se identificam com as situações que você descreve. Parabéns!
Obrigada Airton! Foi essa a minha intenção.
Abs!
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